ELEMENTOS VISUAIS

29/04/2014 20:57

Artes Visuais 

Elementos das artes visuais normalmente lidam com a visão como o seu meio principal de apreciação.Como as imagens são construídas? Como podemos formar imagens? Quais são os elementos da linguagem visual? Se prestarmos atenção a um desenho, veremos que nele há pontos, linhas e cores. As formas em artes visuais são constituídas por pontos, linhas, planos, cores, que chamamos de elementos da linguagem visual.o combiná-los entre si, podemos criar imagens.

O ponto

O ponto é o elemento mais simples da linguagem visual. Quando imaginamos um ponto, normalmente pensamos nele como um pequeno círculo. No entanto, o ponto pode ter outras formas, como um quadrado ou uma mancha, por exemplo. Então, o que é um ponto? É um elemento pequeno se compararmos com o restante da imagem; é o menor de todos os elementos da linguagem visual e, no entanto, com ele construímos imagens. Se o ponto estivesse unido a outro, e este a outro, e assim sucessivamente, o que viríamos seria uma linha. Um ponto isolado em uma obra chama muita atenção de quem observa. Quando se desenha ou se pinta uma obra usando muitos pontos, pode-se criar uma sensação de vibração.


A obra de arte A Torre Eiffel, do pintor neo-impressionista francês Georges Seurat, é a homenageada de hoje pelo projeto Um Pouco de Arte para sua Vida. O quadro, pintado no ano de 1889, fica, atualmente, no Younf Memorial Musem de San Francisco, nos Estados Unidos.

O pequeno quadro mostra a Torre Eiffel enquanto esta ainda estava em construção, sem o seu último piso.

 

Designer, artista, escritor, ilustrador, educador, o italiano Bruno Munari (1907-1998) 

Três furos circulares no papel foram o ponto de partida para os inúmeros rostos que o designer Bruno Munari elaborou na publicação Guardiamoci negli occhi (Olhe nos meus olhos), cuja primeira edição data de 1970. Dois furinhos no alto e outro maior centralizado mais abaixo - os olhos e uma boca – sugerem uma face, como aquelas que vemos, inesperadamente, em tomadas elétricas e outros objetos do cotidiano. Uma vez estabelecida essa sutil interferência no suporte, e Munari teve à disposição um campo aberto para inúmeras experimentações e possibilidades gráficas. Ao redor dessas referências circulares, demarcadas sempre na mesma posição em uma série de papéis soltos de mesmo formato – deixando claro o gesto inaugural da empreitada –, o designer italiano desenhou finas linhas circulares, manchas, blocos retangulares, caminhos feitos de pontinhos, sucessões de traços paralelos, pontos agrupados em áreas, etc. O resultado são desenhos, por vezes quase abstratos, que logo remetem a um rosto por estarem relacionados às peculiaridades do contexto.

A linha pode servir para definir, pelo contorno, a forma. Mas pode também ter valor plástico em si mesma, adquirindo diferentes expressões. 

A expressão da linha decore quer do registro (espessuras, força, textura), quer dos seus ritmos e movimentos, mas também do modo como ocupa e organiza o espaço do campo visual.